O ditado “prevenir é a melhor opção” nos diz muito sobre a importância de adotarmos hábitos que afastem de nós o risco de contrair inúmeras enfermidades, incluindo o câncer de mama. Mas, e quando descobrimos que o nosso corpo já está lidando com alguma doença? Neste caso, prevalece o ditado “quanto mais cedo a doença for identificada, melhor”. Isso porque o diagnóstico precoce é a forma mais eficiente de aumentar as chances de cura do paciente, uma vez que permite o combate à enfermidade logo em sua fase inicial.
Com isso, listamos abaixo dois dos principais exames contra o câncer de mama para você incluir na sua lista de checapes – o primeiro com diferencial de propiciar o diagnóstico precoce da doença e o segundo, de poder ser conduzido em casa. Confira atentamente cada um deles!
Mamografia
Aqui está uma poderosa arma na luta contra o câncer de mama: a mamografia. O motivo disso está ligado ao fato deste exame ser extremamente eficaz em detectar a doença, o que possibilita uma resposta imediata em caso de resultado positivo.
No que se refere às recomendações para o início da mamografia, duas entidades bastante notórias possuem posicionamentos distintos. É o caso da Sociedade Brasileira de Mastologia, que orienta as mulheres a começarem o exame a partir dos 40 anos, e do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que aconselha as mulheres entre 50 a 69 anos a fazerem a mamografia de rastreamento a cada dois anos.
- Mas afinal, como funciona a mamografia?
O exame de mamografia tem como base a obtenção de imagens da mama, algo que é feito mediante radiografia. As ilustrações podem ser coletadas a partir de dois tipos principais de mamografia: a convencional e a digital. Enquanto a primeira faz uso de um aparelho analógico – levando a imagem ser revelada somente por meio de produtos químicos –, o segundo tipo utiliza um computador para obter as imagens – o que permite que elas fiquem salvas em arquivo. Agora, você sabe qual a maior contribuição disso tudo? É através dessas ilustrações que possíveis nódulos e lesões são rapidamente desvendados. Assim, é possível obter o diagnóstico do câncer com agilidade, permitindo que o tratamento seja iniciado o quanto antes, no caso de confirmação da doença.
Exame de toque
Todos nós conhecemos o nosso corpo. Evidentemente, isso não implica sabermos tudo o que está acontecendo com ele, mas sim notarmos alguns sinais estranhos que podem ser emitidos. No caso das mulheres, um desses sinais pode se manifestar nos seios, com a presença de algum inchaço. Apesar da mamografia ser uma excelente alternativa para monitorar a saúde das mamas, existe um método que permite a mulher perceber eventuais anormalidades. Trata-se do autoexame de mama, que como o próprio nome já sugere, consiste em um diagnóstico feito pela própria paciente, sendo recomendado para mulheres com mais de 20 anos.
Para que o autoexame de mama possa ser realizado, é necessário que as mamas sejam apalpadas com os dedos minuciosamente. Desta forma, será possível identificar quaisquer nódulos que estiverem presentes na região. Tendo em vista que antes e no decorrer do período menstrual as mamas podem ficar inchadas, aconselha-se que o autoexame seja realizado sete dias depois do começo da menstruação. Para as mulheres que estão na menopausa, o ideal é reservar um mesmo dia em todos os meses para que as mamas sejam auto examinadas.
Por último, é fundamental realçar que o autoexame de mama não exime a relevância da análise clínica, mas faz com que a mulher conheça ainda mais o seu corpo. Quando o nódulo é sentido no autoexame significa que ele já possui uma dimensão relativamente grande, se encontrando em estado mais avançado. Portanto, contar com o acompanhamento de um especialista para rastrear os indícios do câncer de mama continua sendo o principal meio para se diagnosticar precocemente a doença.